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domingo, 25 de outubro de 2009

Alegria "fora de hora"

por Ed René Kivitz

"Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma." (Tiago 1.2-4)

Tiago, irmão de Jesus, escreveu uma carta aos cristãos que estavam sofrendo perseguição. Eles haviam sido expulsos de Jerusalém e deixado para trás seus bens, familiares e amigos. Estavam começando vida nova em outro lugar, e precisavam construir novos relacionamentos, redefinir sua carreira profissional e ainda por cima se defender dos ataques daqueles que se opunham à sua fé em Jesus Cristo.

Um dos conselhos de Tiago para aqueles cristãos em situação tão adversa foi que deveriam receber com alegria as tribulações e provações que a vida colocava diante deles. Tiago justificou seu conselho apresentando três conseqüências das tribulações.

As tribulações provam a nossa fé, isto é, revelam a qualidade dos alicerces onde construímos nossas vidas. Outra maneira de dizer isso é que as tribulações nos mostram quem de fato somos. Muitas pessoas vivem iludidas em relação a si mesmas, e por esta razão constroem suas vidas em alicerces falsos - e vice-versa. Cedo ou tarde estes alicerces são desmascarados e tudo o que está sobre eles pode ruir, como por exemplo: auto-estima, esperança, prazer de viver, relacionamentos, sonhos de futuro, carreira profissional. As situações da vida que confrontam nossos alicerces existenciais são de fato oportunidades extraordinárias para nos reinventarmos, tanto substituindo o que identificamos como inadequado, quanto no desenvolvimento do que identificamos frágil.

As tribulações produzem perseverança, isto é, nos fortalecem para enfrentar a vida. O ditado popular diz que "Deus dá o frio conforme o cobertor". Acredito nisso. Acredito que o exercício de viver nos coloca diante de desafios proporcionais à maturidade. Uma é a dificuldade da criança, outra, do adolescente, e outra, dos adultos que já não acreditam em Papai Noel e já deixaram a prepotência juvenil de lado. As dificuldades que enfrentamos no caminho nos ajudam a encarar a vida e continuar andando rumo ao futuro desejado. À medida que vamos encarando e superando as tribulações, vamos perdendo o medo de cara feia, até que a vida mostra sua face mais terrível e se surpreende com nossa capacidade de superá-la.

Finalmente, as tribulações nos fazem pessoas maduras e íntegras, sem falta de nada. Atravessar tempos difíceis exige de nós a descoberta e o desenvolvimento de recursos interiores. As tribulações nos tiram todos os pontos externos de apoio: nos sentimos solitários, incompreendidos e injustiçados; perdemos posição, status e privilégios, além de dinheiro e conforto; e descobrimos que as bases onde escorávamos nossa identidade e as fontes de onde tirávamos forças para viver eram falsas ou insuficientes. Nesse momento, olhamos para dentro e para o alto. E descobrimos uma fé mais amadurecida, que nos aproxima mais de Deus, e recebemos a coragem de continuar vivendo. Estranhamente, vamos percebendo que precisávamos de bem menos do que imaginávamos para a nossa felicidade, até que surpresos, nos deparamos com a sensação de que muito embora o mundo lá fora esteja em convulsão, o mundo de dentro do coração, está em paz e serenidade. Quando chegamos nesse ponto de integridade (integralidade) é que passamos a desfrutar dos poucos recursos, dos amigos raros e das pequenas alegrias do dia-a-dia como suficientes para a felicidade. Aí sim, somos homens e mulheres de verdade. Construídos na forja das tribulações. Livres das ilusões. Prontos para viver, dar e construir.

Fonte: irmaos.com

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Cinco boas razões para baixar o volume



Vocês conseguem me ouvir? Conseguem? Desculpem-me se eu estiver gritando, mas acabei de passar meia hora em um culto com uma típica banda de louvor e meus ouvidos estão zumbindo. Estou certo de que estarei bem em um minuto. Ou em uma hora. Ou em um dia – eu espero.

Por que todo musicista cristão que se apresenta atualmente parece pedir uma amplificação alta?

Eu estava num acampamento cristão, há não muito tempo, onde nos reunimos para cantar ao redor de uma fogueira. Apareceram guitarras, mas, um pouco antes que eu pudesse ficar nostálgico e sugerisse que cantássemos “Pass it on”, apareceu o pedestal de um microfone também. Aparentemente três guitarras para quatro pessoas não eram suficientes. Não, elas tinham que ser amplificadas.

Eu não tenho 110 anos de idade, amigos. Eu cresci nos anos 70 com montes de amplificadores Marchall e bandas barulhentas de heavy metal o suficiente para competir com boeings 747 e ganhar. Tenho tocado em bandas de louvor por mais de 30 anos e muitas músicas passaram pelo meu teclado Roland ou baixo Fender ou guitarra Godin. Além disso, sou um homem de meia idade e minha audição está propensa a ir falhando. Mas, ainda acho o som de quase todas as bandas em quase todas as igrejas que visito muito alto – não apenas um pouco alto, mas desconfortável, e mesmo dolorosamente, alto.

Então, aqui estão cinco razões para que cada um diminua o som um ponto – ou talvez três ou quatro.

Primeiro, eu sei que dizer isso significa quebrar as regras dos músicos – do mesmo modo que os mágicos nunca devem revelar um segredo – mas aumentar o volume é um truque barato para aumentar a energia do ambiente. A comédia This is Spinal Tap nos mostrou todos os absurdos truques de som utilizados para compensar a falta de talento. (Os botões das guitarras dos componentes de bandas foram modificados para ir até 11.) Não compensa aumentar a amperagem da mediocridade para transformá-la em MEDIOCRIDADE.

Segundo, quando vocês não são muito afinados – e vamos encarar isso, a maioria dos cantores e instrumentistas não está próxima de um tom perfeito – aumentá-lo só faz prejudicar mais. Se eu ouço um “cantor afinado” tendo problemas em decidir se atinge a terça maior ou menor e ao invés disso ele chega a um meio termo com um volume alto, eu sinto como se a minha cabeça fosse rachar.

Terceiro,
as caixas de som, usadas na maioria das igrejas com o sistema PA, não devem colocar muita força nos pianos, baixos e baterias. Assim nós estaremos sendo triturados com um som desagradável e estrepitante – o que não induz à adoração.

Quarto, considerem que vocês podem estar excluindo as pessoas mais velhas que, em sua maioria, não gosta do volume do Guns N´ Roses na igreja. E se vocês desconfiarem que os mais velhos estejam encantados por trás de seus sorrisos fechados, perguntem a eles. Eu desafio vocês.

Quinto, deixe-me falar um pouco da história da igreja e de teologia pra vocês. Nos tempos em que a música se desenvolveu na Palestina no século XVI, tornou-se muito requintada e adornada para cantores comuns. Então os cristãos iam à igreja para ouvir um padre e um coral.

A Reforma Protestante tirou a música sacra dos profissionais e colocou-a de volta aos bancos da igreja. Lutero compôs hinos baseados em melodias populares, inclusive “drinking songs” (músicas para serem ouvidas enquanto se bebe algo). Calvino insistiu nas letras baseadas em Salmos. Esta foi uma música da qual quase ninguém podia participar. O problema hoje, certamente, é a raridade de músicas elaboradas. Nós poderíamos utilizar um pouco mais de arte, na verdade, do que normalmente conseguimos, com a simplicidade e formatos musicais repetitivos de muitas músicas de adoração contemporâneas.

Não, o contraste com a Reforma é a insistência dos dias modernos de que as pessoas sejam o centro das atenções. Nós fazemos isso ao permitir que uma banda com seis membros faça mais barulho do que uma congregação lotada. Mas o culto na igreja não é um concerto no qual o público canta com os cantores principais. Musicistas – cada um deles, incluindo os cantores – acompanham o louvor da congregação. Eles deveriam estar misturados ao som o suficiente apenas para fazer a sua parte, conduzindo e apoiando a congregação.

Agora, eu gosto de Palestrina e de um bom rock cristão. Então, músicos das igrejas, se vocês querem apresentar uma boa música, isto requer uma maior habilidade com os instrumentos, em todos os sentidos. Nós vamos ouvir, orar e aproveitar tudo para a glória de Deus.

Mas quando vocês estiverem nos liderando nos cânticos, então, levem-nos a cantar. E baixe o volume, senão não conseguiremos ouvir vocês – ou pior – estaremos lutando contra vocês. Eu sei que não é isso o que vocês querem que aconteça. Mas eu estou dizendo a vocês o que está acontecendo.

Desculpem-me novamente, por estar gritando.


John G. Stackhouse Jr.
é professor de Sangwoo Youtong Chee of Theology and Culture no Regent College in Vancouver, Canadá. Seu livro mais recente é “Making the Best of It: Following Christ in the Real World” (“Fazendo o Melhor: Seguindo a Cristo no Mundo Real”) da Editora Oxford Universit.

Copyright © 2008 por Christianity Today International

(Traduzido por Ana Maria Rocha Neves)

Fonte: Cristianismo Hoje

sábado, 10 de outubro de 2009

Ter fé é também obedecer

“Fé e fidelidade não são apenas termos etimologicamente próximos. Seus conceitos na Palavra caminham de mãos dadas”

A Epístola aos Hebreus é um dos livros mais fascinantes de toda a Bíblia. Ela nos leva a crer que a missão da Igreja está fundamentada em Cristo. Este livro, fortemente cristocêntrico, apresenta Jesus logo no primeiro capítulo como o resplendor da glória, o herdeiro de todas as coisas, sustentador do universo, purificador de pecados, majestoso e superior aos anjos. O livro se inicia com dois versos mostrando que Deus havia outrora falado e que hoje o faz através do seu Filho, Jesus Cristo, expondo que a fé cristã não é apenas um aglomerado de informações históricas – ao contrário, ela é para os dias de hoje, um legado para nosso tempo.

Um dos principais temas do livro de Hebreus é a fé. Enquanto a fé crê no invisível, a superstição acredita no inexistente. No capítulo 11, encontramos a galeria dos heróis da fé, aqueles que traduziram o conhecimento de Deus para a vida com Deus. Se estamos sem direção, somos lembrados de que Abraão saiu de sua terra sem nem ao menos saber para onde ia, mas na dependência de Deus seguiu para a Terra Prometida. Se estamos no fim da vida, nos lembramos de Jacó, que terminou seus dias prostrado em seu cajado, adorando ao Senhor. Já se sentimos o peso da responsabilidade sobre nós, vemos Moisés conduzindo uma nação inteira durante 40 anos de peregrinação por um deserto. Caso soframos discriminação, vemos que Raabe, uma prostituta, foi escolhida por Deus para ser da linhagem de Davi. Sim, a fé é transformadora e consoladora, fundamentada em um Deus que controla o incontrolável.

O texto aos hebreus afirma que eles creram, e portanto, obedeceram. Assim, seu conteúdo nos apresenta uma fé não utilitária e fundamentada nos desejos humanos, mas sim obediente, fundamentada nos desejos de Deus. Não é manipulada pelo homem, mas sim um instrumento para que o homem seja usado por Deus. Desta forma, o autor da Carta aos Hebreus nos fala que pela fé ruíram as muralhas de Jericó, reinos foram subjugados, promessas foram cumpridas, mortos ressuscitaram e até bocas de leões famintos foram fechadas. Esta fé nos ensina que o impossível pode, a qualquer momento, acontecer, se o Senhor assim desejar.

Há, porém, o outro lado das ações fundamentadas na fé, pois o livro nos diz que estes que creram, possuidores de fé, foram torturados, passaram pela prova de açoites, foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada, andaram peregrinos. É a fé que nos prepara para continuar crendo, mesmo no vale da sombra da morte – uma fé que não apenas produz resultados, mas prepara o cristão para passar pelo vale do sofrimento sem deixar de crer no Senhor.

Hebreus nos diz também que somos estrangeiros e peregrinos. Isso se refere àqueles que estão de passagem pela terra e nos lembra de que não é aqui que devemos guardar nossos mais preciosos investimentos. Afinal, os bens desta terra são transitórios, e a eternidade nos aguarda. Ajuntemos, pois, tesouros nos céus. Fé e fidelidade não são apenas termos etimologicamente próximos. Seus conceitos na Palavra caminham de mãos dadas. Devemos, portanto, crer para a fidelidade e não apenas para nosso contentamento. Abraão, que creu, saiu de sua terra sem saber para onde ir; simplesmente, obedeceu. Uma igreja que crê é uma igreja que sai para mostrar Jesus ao mundo, que nega a si mesma, a seus interesses e tesouros transitórios para investir na eternidade; uma comunidade de fé que não deseja ser honrada na terra, mas sim, ser sal da terra. Crer é confiar, mas não apenas isto. É também permanecer no caminho e obedecer.

Ronaldo Lidório é pastor presbiteriano, doutor em Antropologia Cultural. Atuou como plantador de igrejas na África Ocidental, em Gana, entre os índios konkomba, durante nove anos. Atualmente lidera uma equipe missionária entre diversas etnias indígenas na Amazônia brasileira. É consultor da World Evangelical Alliance e outras organizações em projetos de evangelização e plantação de igrejas em áreas resistentes


Fonte: Cristianismo Hoje

Apenas um Ato

Eu estava ignorando a minha esposa, exceto sexualmente – e isto estava nos destruindo.

Rick Koen

Acordando meio grogue, eu senti Jane rolar pro meu lado e colocar a mão em meu ombro. Tomando isto como uma sugestão, eu comecei a beijá-la. “Pare!” Jane disse enquanto se afastava.

“Você fica tão atraente de manhã”, eu disse, esperando por uma resposta. Mas ela apenas se afastou ainda mais.

“Como você conseguiu não se interessar mais?”, eu argumentei.

“É cedo demais e estou cansada”, Jane respondeu. “Além disso, este é o único momento em que você parece me notar”.

“Não é bem assim”, eu disse, me defendendo. “E ajudo com as tarefas da casa e tento conversar com você toda noite”.

“Você fala apenas sobre trabalho”, ela disse. Então acrescentou, “e quando foi a última vez que você esvaziou a lava-louças?”.

“Você sempre muda de assunto”, eu gritei de volta. “Eu não sei por que sexo parece algo desagradável pra você. Você costumava gostar!”.

“Por que você não vai assistir à televisão ou vai pro computador, como você sempre faz?” Jane respondeu.

Ai.

Eu me vesti e saí do quarto com raiva. Mas as acusações de Jane tinham fundamento. Eu simplesmente detestava admitir isso.

Eu era o problema – Por algum tempo, eu estive medindo minha felicidade pela forma como as coisas estavam indo fisicamente entre Jane e eu. E ultimamente, elas não iam bem. Levou pouco tempo para que eu percebesse que o problema não era Jane. Era eu.

Quando o interesse de Jane desvaneceu, eu estava muito absorvido comigo mesmo para ver que eu era o culpado. Ao invés disso, eu me tornei mal-humorado, acusando Jane de não estar cumprindo os votos do nosso casamento. Eu estava cego demais para ver que era eu que não os estava cumprindo. Eu tinha deixado de manter Jane no centro da minha vida fazendo as coisas que realmente importavam – conversar regularmente, compartilhar alegrias e desapontamentos e dividir igualmente a parceria com os cuidados com as crianças e com a casa. Eu estava concentrado apenas em duas coisas: como eu estava indo no trabalho – e na cama.

Quando a nossa vida sexual entrou em declínio, eu logo me afundei na vulgaridade: assistindo filmes com cenas de sexo, participando de histórias de amigos promíscuos, permitindo que meus pensamentos vagueassem sempre que eu via uma mulher atraente.

Como um cristão, eu sabia que estava fazendo escolhas erradas. Eu sabia que tinha que parar com essas coisas e fazer o que era certo. Mas, como? Minhas atitudes em relação ao sexo tornaram-se tão enraizadas, elas praticamente definiam quem eu era.

Eu ponderava que não estava tendo um caso, que não estava magoando ninguém. Mas estava. Meu relacionamento com Jane sofreu. Eu não a procurava mais como uma pessoa – apenas como uma parceira sexual. E um casamento em luta cria tensão para a família inteira.

Confessando-me a Jane – As coisas começaram a mudar em janeiro de 2000.

Eu acordei numa quarta-feira de manhã e me aproximei de Jane. Dada a forma que eu estava agindo ultimamente, entretanto, ela não se interessou. Nós discutimos e eu perdi a calma dizendo coisas horríveis e agressivas. Naquele momento Jane ficou realmente com medo – com medo de mim, seu marido, que supostamente deveria ser o seu protetor e defensor.

Eu saí de casa zangado – e fui para o meu encontro regular das manhãs de quarta-feira com Jim, meu sócio. Jim e eu sempre fazemos perguntas difíceis um ao outro, como: “Contra que tipo de pecado você está lutando? Você tem se mantido puro de corpo e mente? Você tem mentido pra mim?”.

Eu sabia que não estava sendo honesto com Jim ao responder estas perguntas, que eu estava mentindo para ele não admitindo o meu problema. Era a hora de esclarecer as coisas.

Eu cheguei a nosso local usual de encontro, embaraçado pelo que eu ia contar a Jim. Quando eu finalmente disse o que estava acontecendo, percebi que estava conversando com a pessoa errada.

“Eu tenho que ir pra casa”, eu disse a Jim. “Eu preciso me desculpar com Jane e tentar reparar o dano que tenho causado”. Jim e eu oramos e, então, eu voltei pra casa.

Eu nunca vou me esquecer daquela conversa com Jane. Ela poderia ser explosiva, então eu não sabia como me aproximar dela. Mas, aparentemente Deus a tinha preparado para esta conversa. Não me lembro de tudo o que disse, mas lembro perfeitamente que Jane estava completamente calma. Não houve raiva, gritos ou insultos, apenas uma paz que só poderia vir de Deus.

Depois que me desculpei, Jane disse: “Eu não sou a única pessoa com quem você precisa se acertar. Você precisa se acertar com Deus. Você precisa encontrar ajuda para ter de volta o controle da sua vida”.

Eu não tinha que esperar muito para começar. Eu havia agendado um almoço com meu pastor naquele dia.

Quando chegou a hora do almoço eu me abri contando a ele sobre a minha situação. Deus não permitiria que nada fosse esquecido, então minha consciência me levou a contar absolutamente tudo ao pastor Doug.

Deus falou através da reposta do meu pastor: “Toda vez que você assiste a filmes com cenas de sexo, você permite que sua mente vagueie, você está desonrando a sua esposa”.

“Você precisa concentrar as suas energias, especialmente sua energia sexual, exclusivamente nela”.

Eu, então, prometi ali que nunca mais permitiria que o sexo me controlasse novamente.

Retornando – Eu pedi a Deus que tirasse de mim tudo o que desonrasse Jane. Eu fiquei surpreso ao descobrir que Deus respondeu a minha oração e trouxe alívio imediato. Minhas tentações de assistir filmes imorais, paquerar uma mulher atraente ou perder o controle sobre a minha imaginação se foram.

Isto não significa dizer que eu não tenha lutado desde então. Ainda que as imagens não estejam tão fortes quanto antes, às vezes relaxo e minha mente se volta para imagens sexuais de novo. Mas eu descubro que Deus está tão desejoso de me perdoar e ajudar quanto estava quando eu fiz aquela primeira decisão crucial em minha vida.

Quando minha mente divaga, eu rapidamente falo com Jim, meu sócio. Saber que Jim me faz perguntas difíceis é, definitivamente, uma forma de inibição. Ele até já me chamou em meu quarto de hotel, numa viagem de negócios, para me perguntar como eu estava – e o que eu estava assistindo na TV.

Além dele, o pastor Doug me aconselha a fazer uma lista de todas as coisas que eu preciso eliminar de minha vida.

“Para cada comportamento negativo”, ele disse, “coloque um comportamento positivo em seu lugar. Se você não substituir o comportamento negativo com alguma coisa positiva, eventualmente o comportamento negativo retornará”.

Meus “comportamentos negativos” geralmente começam com imagens. Como a maioria dos rapazes, eu sou orientado visualmente. Jesus sabia disso; Ele disse que até mesmo olhar uma mulher com sensualidade é como cometer adultério em nossos corações (Mateus 5:28). Para mim, simplesmente olhar para filmes, fotos, ou outra mulher, pode me levar a pensamentos pecaminosos – e isto é significativamente prejudicial para o meu relacionamento com Jane.

Eu estou aprendendo a substituir um pensamento negativo por outro positivo –

“tirando” meus olhos de imagens insalubres. Recentemente li sobre “mudança” em um artigo. A idéia é que, se eu permito que meus olhos se demorem um pouco sobre imagens insalubres, estou pecando. Para prevenir isso, eu tenho me treinado a “saltar” os meus olhos para qualquer outra coisa. Eu não posso evitar ver certas coisas, mas eu posso controlar se vou adiante com elas.

Eu levo este princípio um nível acima. Sempre que vejo uma imagem a qual precise evitar eu, imediatamente, penso em um momento prazeroso com Jane, tal como a abraçando apertado quando vamos dormir. Isto me permite substituir uma possível situação pecaminosa com pensamentos que estimulam minha estima por minha esposa.

Eu também preciso eliminar potenciais fontes de pecados ao meu redor. Para mim, isto significa tomar cuidado com o que assisto na televisão. Quando comerciais com imagens sexies surgem na tela, eu concentro minha atenção em algo que esteja completamente longe da TV.

Controlando o que entra em meu corpo através dos meus olhos, fica mais fácil concentrar minha energia sexual em minha esposa. Nós também, freqüentemente, silenciamos a TV e discutimos, como família, o que estivermos assistindo – tornando algo potencialmente negativo em algo positivo.

Eu também estou assistindo menos a TV. E estou substituindo aquele tempo com mais conversas com Jane. Eu me concentro, em particular, no dia dela, não no meu. Nós também tentamos jogar mais jogos em família. Esses comportamentos positivos estão estreitando o relacionamento familiar e ajudando a superar minha tentação de pecar através de imagens visuais.

Como eu me liguei novamente a Jane através de conversas, descobri o que me atraiu a ela primeiro. Meu amor e estima por ela cresceram de novo. Eu comecei a apreciar tudo o que ela faz por mim e por nossa família. Eu me casei com uma mulher admirável e

sou grato a Deus por nos manter juntos. Ambos somos fortes individualmente, mas nossas forças são multiplicadas quando funcionamos como um casal e mantemos Deus no centro do nosso casamento.

Um homem transformado – Compreensivelmente levou um tempo para que Jane acreditasse nas mudanças que aconteceram em mim. Mas agora ela sabe que eu não vou voltar a ser um louco desvairado se ela disser não às minhas investidas.

Eu agora me concentro nas necessidades de Jane não somente porque devo, mas porque eu quero. E não pelo que isto faz com que ela faça comigo, mas pelo que isso faz por ela.

Eu sou uma pessoa diferente. Eu agora sei que agradar a minha esposa é a coisa mais importante que posso fazer, parecido com o amor de Deus. Eu posso ter intimidade com minha esposa sem sexo, e essa é uma intimidade mais profunda, que eu nunca experimentei através de atrações físicas.

Agora nós somos os melhores amigos um do outro, a quem abrimos a nossa alma, e isso é uma poderosa experiência de mudança de vida.

Rick Koen, gerente de projetos da American Air, vive em Indiana.

Copyright © 2008 por Christianity Today International

(Traduzido por Ana Maria Rocha Neves)

Fonte: Cristianismo Hoje

5 mil visitas do Infinito da Cris

Cris minha flor,
Parabéns pelas 5 mil visitas, você merece!
Que DEUS continue te abençoando.
Minha amiga Te amo em Cristo Jesus!!

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